Às 20h30, o som de três badaladas de sino ribombou anunciando o início do show de Luan Santana neste sábado (9), no P12, em Florianópolis. Em seguida, uma voz anunciou:

“Bem-vindo a um novo mundo, onde todos os seus desejos vão se realizar”.

Foi a deixa para os fãs que abarrotavam o local, com capacidade para 4 mil pessoas, entrassem em um estado de histeria que duraria pelos próximos 90 minutos.

O artista chegou à casa às 17h50, vindo de Camboriú, onde havia se apresentado na noite anterior. Seu camarim ficou ao lado do palco, com acesso separado do público apenas por uma grade de ferro.

Confira abaixo, uma pequena entrevista, que a rádio local fez à Luan, durante o evento:

Este será seu primeiro show no P12, mas você já esteve aqui no final de 2012, para assistir a Bob Sinclair. O que você lembra daquele dia?

Luan Santana – Sim, eu vim somente uma vez aqui, de férias. É uma casa exemplar, que promove eventos incríveis. O que a gente sente aqui é muito diferente, na beira da praia, o clima é muito gostoso.

Você já tocou em alguma pool party como a de hoje?

Luan Santana – Nunca, é a primeira vez. Primeira vez no P12.

Com completo domínio de cena, Luan fez todas as mulheres presentes se sentirem a personagem de Nega, namorou em um sofá vermelho em Donzela e ensaiou a dancinha de Lepo Lepo com duas fãs. Mais para o final, lembrou o início de carreira:

“Quando comecei em Campo Grande, uns oito anos atrás, não tinha nada disso. Eram só eu e o violão. As coisas começaram a mudar com isso” – e emendou Meteoro da Paixão .

Hoje, rotulá-lo de sertanejo universitário não reflete a realidade. Luan é um ícone pop que, além do estilo com que se consagrou, lança mão de vinhetas de música eletrônica entre as músicas e, ao vivo, recheia suas composições com batidas de axé e exibe em um telão depoimentos que vão de Zezé di Camargo ao pianista clássico João Carlos Martins. Luan é um artista que veio pra ficar, com certeza, um dos melhores.

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