Entrevistas

Luan Santana está neste momento sorrindo de orelha a orelha com a realização de mais um sonho: o maior DVD já produzido no Brasil. A coluna, que viajou a Salvador a convite da produção do artista para a gravação do DVD ‘Viva’, no último fim de semana, conversou com exclusividade com o cantor sobre o projeto inovador que contou com um palco de 100 metros quadrados, cuja estrutura somava 22 toneladas e tinha como cenário um fóssil que lembrava um peixe meio dinossauro, mas que o artista deixou livre para interpretações. Chamou a atenção a parte frontal do palco, que deslizava aproximadamente 50 metros com auxílio de trilhos laterais, dando a impressão de que o cantor flutuava para chegar bem mais perto das mais de 20 mil pessoas que estavam presentes, entre elas, famosos como Maisa e Padre Fábio de Melo. Além do novo DVD, Luan falou sobre casamento e deu a tão esperada opinião dele sobre o lançamento de ‘Shallow Now’. Confira!

Por que abordar a influência da tecnologia nas relações humanas?

‘Viva’ fala sobre viver em todos os sentidos. Eu, como artista, nasci da tecnologia e sou grato. Minha música viralizou do Youtube. Sei o quanto ela (a tecnologia) é necessária para unir as pessoas. Uma vez vi uma entrevista com a Maísa para o Pedro Bial e uma resposta inteligentíssima sobre a lua. Maísa comentou que somente a observando com os olhos, era possível vê-la em todos detalhes, que isso era impossível de ser visto em uma foto com um smartphone. É disso que falamos nesse projeto. Do VIVER no olho a olho. Do abraço, das relações… é muito bom compartilhar nas redes sociais os melhores momentos para os amigos, mas é preciso vive-los primeiro. Estamos vivendo um avanço desenfreado da tecnologia, as pessoas estão frias, mais distantes umas das outras, o amor em queda e a tecnologia em alta.

Como espera que seja o retorno desse investimento tão alto?

Posso dizer que não fico ligado ao retorno que vou ter sobre o investimento. Sou preocupado com o meu legado, com minha história e carreira, com o que o meu público quer ver, na qualidade que eles merecem. Sempre trabalhei para levar o melhor para eles. Tivemos total apoio da gravadora Som Livre e de alguns patrocinadores.

Você acha que ‘Shallow Now’ deixou a desejar em algo?

Para nós dois (sim, eu me incluo), a versão, dita tupiniquim, como alguns críticos gostam de classificar- rendeu um Hype. E Hype, como vocês sabem, é uma abreviação da palavra ‘hyperbole’ em inglês, que significa o exagero de algo. É um assunto que está dando o que falar, que está na moda e que é comentado por todo mundo. Hype é o ápice de tudo, o que há de mais intenso. Em suma, não é nada raso. Não é ‘Shallow’, mas é Now! Mas por que estou me apegando tanto a esse lance do Hype? Porque isso é o máximo. Ao contrário do que muitos pensam, a Paulinha não fez marketing com o seu spoiler do dia 17 de maio, quando falou sobre a versão da música da Lady Gaga. E dia 19, domingo, enquanto eu gravava o meu DVD em Salvador, ela lançava a nossa parceria em todas as plataformas. Rapidamente, os internautas dominaram as redes sociais para transformar nossa versão em sucesso. Digo sucesso, sim. Viralizou, galera! E o universo conspirou por isso! Curiosamente, quando a Paula enviou a versão da música, eu questionei: “Você vai mesmo fazer essa mistura de idiomas?” Achei meio estranho na hora. É fato que ela seguiu a sua intuição. E eu, o meu respeito à criação do colega. O Universo continuou ajudando… eu creio, sim, que as ideias são vírus mental. Foi justamente isso o que aconteceu com ‘Juntos e Shallow Now’. Ideias, portanto, são memes, transmitidos por contágio. Nós, eu e a Paulinha, contagiamos a todos.

E a Jade? Esse casamento sai ou não sai? Agora que o DVD acabou não tem mais nada que atrapalhe esse planejamento né?

Jade faz parte dos meus planos para a vida. Quero filhos, quero uma família, ela também… mas tudo no seu tempo.

Quem cobra mais esse casamento? Os fãs ou a Jade?

Todos (risos). Eu e Jade somos mais tranquilos.

Jade não te cobra pra ser mais presente?

Estamos juntos há mais de 10 anos e ela sabe da minha rotina. Aprendemos a lidar com isso. Passamos a semana juntos quando podemos ou ela viaja comigo em alguns shows. Jade tem os compromissos dela, está focada na carreira e me apoia na minha. Somos alicerces um do outro.

Você já ficou com algumas famosas como Bruna Marquezine, Camila Queiroz, Anitta, e no fim das contas ficou de vez com a Jade. O que te fez desistir de se relacionar com famosas?

Camila é e sempre foi minha amiga. Nunca passou disso. Houve apenas um ‘selinho’ no DVD 1977. Fez parte da cena de uma música em que ela participou do meu DVD. Sou padrinho de casamento dela e do Klebber Toledo (marido), são grandes amigos. Foram momentos que vivi. Mulheres lindas, inteligentes, talentosas e que passaram por minha vida quando eu não estava com a Jade. Hoje somos amigos. Conheci Jade em uma cidadezinha no interior do Mato Grosso e ela me conquistou. O amor não se explica, acontece.

Você conseguiria encarar um relacionamento com uma famosa?

Acredito que sim. Por viver essa rotina maluca acho que entenderia também. Mas já tenho a minha escolhida para uma vida.

Você recebe muita cantada masculina? Como costuma lidar com isso?

Na maioria das vezes a galera respeita, uma vez ou outra ouço aqui ou ali, mas sempre com um tom de brincadeira.

Você recebe muita cantada masculina? Como costuma lidar com isso?

Na maioria das vezes a galera respeita, uma vez ou outra ouço aqui ou ali, mas sempre com um tom de brincadeira.

Com o fim da gravação do DVD, pensa em voltar à TV? Tem proposta?

Agora é sentar com a minha equipe e planejar esse lançamento para todo o Brasil. Estou mais focado nisso agora, no meu DVD e na minha carreira como cantor.

Fonte: Jornal O Dia.

Falta pouco para os fãs de Luan Santana verem de perto do que o cantor preparou para seu novo DVD, que vai ser gravado neste domingo (19), no Parque de Exposições, em Salvador. O álbum promete ser um marco na carreira do artista, que chega ao seu quarto audiovisual.

Em entrevista ao site IBahia, Luan faz algumas revelações do que está por vir.

Ansioso para dar mais um passo tão importante na carreira? Rola ainda um frio na barriga?
Sim, estou muito feliz. Tem mais de um ano que planejei este DVD. É como se fosse o meu primeiro. Assim como em todos os shows. Porque é como costumo dizer, pra mim, a cada show, é uma nova experiência. Assim como este DVD. É meu primeiro DVD gravado em Salvador, esta cidade tão especial.

Queria saber por qual motivo você escolheu gravar este novo projeto em Salvador? Tem relação com a história do DVD? Quero reverenciar neste DVD o contato físico das pessoas, o abraço que não se digita, quero que a música contribua para esta proximidade real. E Salvador, tem tanta simbologia. Grande é a conexão deste lugar com o tema do meu novo trabalho. Afinal, há pouco mais de 500 anos navegar era o verbo da vez. Se para conquistar o mundo, aventureiros e corajosos exploraram o mar porque navegar era preciso para haver a conexão de todos os continentes. Hoje, navegar continua sendo o verbo da vez para que as pessoas se conectem. Por isso Salvador, a primeira capital de uma terra que recebeu os patrícios que cá descobriram o Brasil, é a minha escolhida. Não tão diferente, é um dos lugares que mais amo do Nordeste. É, literalmente, a terra da alegria. E é através desta alegria, na Bahia de todos os santos, encantos, que eu quero celebrar.

Aliás, como surgiu essa ideia de trazer o futuro para o presente? Como você chegou no conceito do tema do DVD? Vivemos tempos difíceis e os momentos simples não valem de nada, se não publicar. O ego na hora se infla e um elogio idiota já é o combustível para se deslumbrar. Quantas curtidas merecem o primeiro passo de um filho? Almoço em família domingo… Quando vamos dar valor pra isso? E olha que ironia: ficar sem amor tudo bem, se o celular tem bateria. Saudade virou coisa antiga nessa proximidade fictícia. Eu tô com saudade de um abraço que não se digita. Essa é a máxima do meu DVD. É isto que quero trazer para as pessoas!

Li que tem muito a focar em ‘aproveitar o momento’. O que você quer passar com essa mensagem para seu público?
A ideia é usar esse fator, do afeto em queda e da tecnologia em alta, para justamente falar de amor nesse DVD. É fazer florescer o amor diante de um tema tão frio. Essa é a estética. Na era atual, a imagem de “cada-um-com-sua-tela” só reforça a necessidade de se valorizar o sangue que corre em nossas veias, o calor humano perdido para tantas conexões virtuais e o amor presencial, muitas vezes diluído pelos “likes” das redes sociais. Queremos provar que a tecnologia é bem-vinda. Ela tem se tornado munição no combate a vários males ao redor do mundo e fator essencial para a comunicação. Só não se pode abrir mão do abraço, do beijo, do afago latente que emana do calor de nossas mãos. Viver os momentos e compartilhar. Não só ficar registrando o que se vê, sem conviver com quem está ali. Compartilhar o real para que a proximidade não seja fictícia.

E como você lida com a tecnologia, já que é o assunto do seu DVD? 
Eu lido bem. Sei separar os momentos reais dos virtuais. 

Em que momento você ‘sai do eixo’ nas redes sociais?
Acredito muito que não só nas redes, como em tudo nesta vida, quando me deparo com inverdades.

A respeito de cenário, efeitos especiais, equipamentos… O que seus fãs podem esperar, já que a gente sabe que seus DVDs são sempre megaprodução?
A cenografia valoriza o gigantismo high-tech, com um palco de 50 metros de largura, um dos maiores já vistos por essas terras, por isto que eu digo, modéstia à parte, que vai ser o maior espetáculo já visto neste país. Em cena, um grande fóssil mecânico terá partes articuladas que vão se desprender ao longo do espetáculo. Será uma criatura híbrida – entre cobra e dragão, dinossauro e leviatã,  passado distante e futuro CyberPunk* – que ganhará vida com movimentos, efeitos e luzes, uma praxe dos meus shows pelo Brasil à fora e como realizado até aqui, nesses 11 anos de estrada. Eu gosto de selecionar um foco temático a ser abordado como conceito geral – do repertório ao cenário, contemplando toda a estética da obra. Foi assim em O NOSSO TEMPO É HOJE (2013), ACÚSTICO e 1977 só para citar alguns.

Qual principal influência neste trabalho? Pelo material de divulgação tem algumas referências do rock ou estou enganado?
O repertório são 17 canções, com 12 inéditas e 5 regravações. Muitas surpresas para o público. O DVD tem uma mescla boa. Pretendo provocar “movimento’, aqui o significado dúbio mesmo: para dançar e manifestar. Acima de tudo com a essência da energia de uma terra em que Santos, sons, dons e tons abençoam todas as eras. E em todos os tempos!

A respeito do lançamento, tem algo que possa adiantar para gente? Alguma previsão e local também?
Ainda não pensamos no pós. Mas, com certeza, vamos elaborar algo bacana. 

O que você mais gosta da Bahia? Tem alguma comida ou local que você curte quando está por aqui?
Eu sou suspeito, porque eu amo a Bahia, amo Salvador, amo o Nordeste. Estou muito feliz de gravar mais um DVD ai com esse meu público tão especial. De comida, todas, desde o acarajé, a moqueca, a maniçoba. Sou fã da culinária.

Por fim, qual a primeira coisa que você quer fazer depois que concluir a gravação? Preparar o casório (risos)?
Trabalhar este DVD. Estou ansioso pra saber o que os meus fãs vão achar deste novo projeto.

Fonte: IBahia

Luan Santana saiu novamente vitorioso do Troféu Domingão – Melhores do Ano, do Domingão do Faustão. O artista, que ganhou prêmio como cantor do ano de 2017 conversou com a reportagem do Observatório da Televisão, e falou sobre a sensação de faturar o troféu pela décima vez, e prometeu novos projetos para 2018.

Confira a entrevista completa:

Décima vez que você conquista o Troféu Domingão – Melhores do Ano. Já se acostumou? Ou você sente sempre uma emoção diferente?
Cada ano é diferente do outro. A gente se propõe a novos desafios, tem uma cabeça diferente do ano anterior, a gente amadurece muito. É muito gostoso quando a gente vê que o troféu acompanha esse amadurecimento. Eu estava vendo um gráfico onde desde 2009, a gente ganha como Melhor Cantor, Melhor Música. Esse é o meu décimo troféu em dez anos de carreira, isso é um combustível de incentivo incrível para a minha vida, minha carreira.

No dia que não ganhar, você vai ficar decepcionado?
A gente tem que saber perder também. Por exemplo, se eu perdesse para o Wesley ou para o Nego do Borel, eu ia ficar muito feliz, porque são amigos meus, a gente tem muito contato, torce muito um pelo outro. Apesar do Wesley não estar aqui, eu e o Nego fizemos a festa juntos. A gente acabou de gravar uma música juntos, que ele lança essa semana, é uma participação minha em uma música dele.

Na votação popular você é imbatível, né?
Quando dão para os meus fãs votarem, eles dão tudo. Graças a Deus. Eles são diferentes de todos os outros fãs dos outros artistas. Com todo o respeito, mas os meus são os melhores.

Você está sempre mudando o cabelo. Fale um pouco sobre esse novo visual…
Eu cortei. Eu estava cabeludão no ano passado, aí eu enjoei, porque estava muito quente, pegando muito na nuca. Aí juntou com o clipe de ‘Check-In’, e resolvi cortar, eu cortei no clipe. Se a galera for ver o clipe de ‘Check-In’, tem lá as imagens do corte de cabelo. É um alívio.

Você platinou o cabelo também, né?
Eu já fazia isso. Eu gosto de dar uma descoloridinha, meu cabelo é muito preto. Quando ele começa a ficar preto demais, já me dá uma agonia.

Você gravou dois clipes na Colômbia. Isso pode ser um início de uma carreira internacional, como a Anitta?
Eu acho que são duas coisas diferentes. Gravar na Colômbia foi uma coisa de logística, de paisagem e locação. O diretor é de Los Angeles, eu sou do Brasil, e a gente se encontrou no meio do caminho para poder facilitar as coisas. Eu queria muito fazer com esse diretor e a Colômbia foi uma solução. A carreira internacional é uma outra coisa, que a gente está pensando mais para frente.

Durante o prêmio do Faustão, surgiram vários memes comparando você ao Pequeno Príncipe. A intenção foi essa?
Não. Na verdade, eu fiz junto com a minha mãe. Todos os looks ela que vai comprar as coisas para mim, eu dou as ideias e ela traz para a minha roupa. Quando a gente montou o look, eu achei que estava parecendo o personagem do ‘Animais Fantásticos e Onde Habitam’, o Newt Scamander. Enfim!

Você já lançou muitas tendências, principalmente de cabelo. Quais foram os visuais que você mais gostou?
Nenhum. Não, estou brincando (risos). Eu estou gostando desse agora, tem a cruz. Eu vi um Instagram de cabelo e vi que tinha um cara com uma cruz, daí eu quis fazer também.

Dá trabalho cuidar do seu cabelo?
Eu tomo banho e já seco ele (cabelo) com a escova para ele ficar mais encorpado, volumoso.

O que vem de mais novidade em relação à música?
Virando o ano agora, a gente vai pensar em um projeto bem grande. Infelizmente, eu não posso falar ainda, mas se der certo, vai ser muito legal.

Rodando o Brasil com a turnê “A Caixa”, Luan Santana se apresenta na noite de hoje, 14, no festival Tamandaré Fest, no litoral Sul de Pernambuco.

Em entrevista ao Viver, do Diário de Pernambuco, versão online de um dos mais tradicionais jornais do estado, o cantor falou sobre seu falou sobre o momento atual da música sertaneja no Brasil, o novo trabalho e a escolha das participações especiais, a vida privada e as redes sociais. “Eu sou bem tranquilo em minhas postagens”, analisou Luan.

Confira a entrevista completa:

O seu trabalho atual, conforme divulgado, é um “tributo ao sexo nada frágil” e baseado no ano de 1977, escolhido pela ONU para criar o Dia Internacional da Mulher. De onde surgiu a inspiração para produzir algo relacionado às mulheres e como você se enxerga nessa relação entre algo que não vivenciou desde o início, uma vez que nasceu 14 anos depois?
Sou um admirador de histórias, assim como a minha turnê acústica, em que me inspirei nos anos 1960. Sempre admirei as mulheres. Elas têm uma força fora do comum, vão a luta, são força em tudo. Agora, elas começaram a mostrar o que sentem e cantar aquilo que acontece com elas. Sempre tive mulheres fortes ao meu lado, que são a minha base para criação. Além de tudo, tenho mulheres imponentes e fortes em minha equipe. Outra parte que segue essa criação são as minhas fãs.

Você escolheu um time feminino de respeito para dividir as canções em duetos, em 1977, dentre muitas artistas da música popular brasileira que também poderiam fazer parte do novo disco. Que critérios usou nas escolhas para 1977?
Queria cada mulher de um gênero e queria muito uma atriz também comigo neste projeto.

Atualmente, diferentes gêneros musicais têm revelado artistas femininas que estão ganhando cada vez mais espaço e conquistado públicos diferentes nos quatro cantos do Brasil. Esse fenômeno, coincidentemente ou não, ocorre em meio à questão do movimento do empoderamento feminino. Você pretende passar alguma mensagem como o novo trabalho diante deste cenário atual?
Minha ideia era aplaudir essas guerreiras. É uma espécie de tributo.

O sertanejo atravessa um momento diferente na história da música brasileira, com vários artistas liderando rankings de músicas mais tocadas e ouvidas, número de shows realizados, visualizações e downloads em plataformas digitais, vendas de discos e estilo de fazer música. Na sua opinião, o que foi determinante para o gênero atingir o topo em que se encontra? Acha que o preconceito em relação diminuiu?
A música sertaneja faz parte da cultura do país. O gênero sertanejo não é modismo. O mesmo aconteceu com Zezé di Camargo & Luciano, em 1991. Houve uma peneira e ficaram os que tiveram o reconhecimento do público. O mesmo vai acontecer agora. Não gosto de rótulos. Acredito que é a música romântica que está ganhando cada vez mais força.

Um dos fatores que hoje favorece a música é a tecnologia e a internet. As redes sociais, inclusive, têm um papel importante nessa questão, mas ao mesmo tempo controverso, no qual muitas pessoas buscam a fama através de cliques, curtidas e compartilhamentos. Você é um artista que, pela idade, vivenciou toda essa mudança de comportamento. Como você analisa esse tema diante de um conjunto de ferramentas bastante favoráveis ao surgimento de novos artistas? Tenta se blindar, mesmo sendo uma pessoa pública, no sentido de evitar uma exposição desnecessária?
Costumo dizer que as redes sociais ajudam e atrapalham. Hoje em dia, tudo é muito tecnológico. As pessoas estão conectadas 24 horas por dia. Elas vivem o que você vive. O fã pode te acompanhar não só no seu show ou também nas suas férias, em seus momentos de lazer, com a família, etc. O fã gosta disso. Além de estar conectado a você, via celular. Mas também é preciso que não se tenha uma superexposição. Eu sou bem tranquilo em minhas postagens.

Ao lançar, em 2016, o DVD Acústico em Trancoso, seu primeiro trabalho do gênero, Ivete Sangalo falou com humildade sobre o “enfraquecimento natural do axé” e admitiu que o momento atual é da música sertaneja. Você concorda, acha que o sertanejo após este ápice atual também perderá força de uma forma natural ou vai conseguir manter essa hegemonia por muito tempo?
Acredito que a música romântica ou sertaneja tem vida longa.

Luan Santana aterrissa em solo pernambucano nesta semana, onde subirá ao palco do Festival Tamandaré Fest. A entrevista que faríamos com o músico, desta vez, foi feita por internautas, fãs do artista. Confira perguntas e respostas.

Qual a sua maior habilidade fora da música? Algo em que seja muito bom.
Caramba, difícil…rs. Levo um jeito pra pesca, que é um hobby que eu amo demais. Me relaxa e me descansa muito. Gosto sempre de tirar uns dias de folga e ir ao Pantanal.

Nós sabemos o quanto é grande o assédio em cima dos artistas, bem como também pessoas que se aproximam por interesse ou status. Você já teve alguma decepção em relação a isso?
Sempre fui muito atento a isso e a fama nunca foi algo que me soberbou. Então, todos que se aproximaram de mim, foram pessoas, assim como eu, sem interesse. Tive o privilégio de estar sempre acompanhado dos meus pais e eles me protegeram em relação a essas decepções.

Você disse que este ano irá gravar um DVD comemorativo pelos 10 anos de carreira. Por ser uma data especial, você pensa em sair do modelo intimista e ter um grande número de fãs ao seu lado?
LS- Estamos em formato de concepção ainda. Supresas…rs

Já pensou na ideia em pessoas que admiram o seu trabalho puderem contribuir como voluntários para você? Sejam em redes sociais, ideias de pautas, com seleção e tudo mais.
Boa ideia!

Qual palavra te definiria melhor no momento atual?
Gratidão

É possível ter amigos dentro da música? Amigos de verdade?
Claro que sim. Tenho muitos amigos que a música me deu.

Você muda o visual do cabelo a cada projeto e várias vezes ao ano. Qual será o seu próximo penteado? Já tem ideia?
Surpresa

Você tem planos de ter uma carreira internacional ou gravar em outras línguas?
Sim, tenho vontade de gravar em espanhol.