Após o sucesso de sua live no YouTube, o cantor Luan Santana aparece pela 25ª vez no ranking mundial do Billboard, dessa vez ocupando o 28º lugar, entre os 50 colocados. O sertanejo tá na frente de cantores internacionais como Justin Bieber, Rihanna, Selena Gomez e Taylor Swift.
A quantidade de seguidores, menções e engajamento das músicas em plataformas como Youtube, Facebook, Twitter, Instagram, Vine e Tumblr, quantificam a popularidade dos artistas entre a Parada Social 50. Outros cantores brasileiros também estão entre os colocados, são eles: Manu Gavassi, Gusttavo Lima e Anitta.
O show online durou em média 8 horas e teve 1,5 milhão de espectadores simultâneos. A ação do cantor foi em prol das famílias que estão passando necessidade durante essa pandemia da Covid-19, e obteve sucesso. Através da transmissão foram arrecadados R$147 mil, destinados a Central Única das Favelas (CUFA) e ao Fundo das Nações Unidas Para a Infância (UNICEF).
A live gravada em sua casa, contou com participação da família do Luan, a noiva Jade, a mãe Marizete e a irmã Bruna apareceram em momentos descontraídos durante a transmissão. No momento, a gravação ainda está no ar e possui até agora 16 milhões de reproduções. O repertório escolhido pelo cantor foi composto por mais de 50 músicas, entre as mais antigas e as mais atuais, contendo também músicas de outros artistas.
E o sucesso da transmissão foi além da plataforma do YouTube, transpassando para outras redes sociais como o Instagram e o Twitter.
A pandemia vem afetando a todos ao redor do mundo, e o Luan revelou que também teve seus planos adiados. “Eu estava com passagem comprada para Kentucky (Estados Unidos). A gente ia fazer uma publicidade lá nos Estados Unidos, numa fábrica de uísque… A gente ia aproveitar e fazer uma reunião na Flórida para já adiantar as coisas. Mas daí a viagem foi cancelada por causa da pandemia e até agora não marcamos de novo”, contou.
O cantor pretende expandir sua carreira internacional, para isso vem se preparando e investiu em aulas de espanhol para melhorar sua pronúncia. “Já tivemos boas conversas, pelo menos umas três idas pra Miami, pra fazer reunião e tal. E as pessoas demonstrando muito interesse. Eu vi a necessidade de me preparar. No inglês, eu sou um pouquinho mais avançado do que o meu espanhol, então eu quis pelo menos igualar o espanhol com o meu inglês, pra depois aprender as coisas de fato”, disse o artista, que já gravou com Enrique Iglesias, Belinda, Steve Aoki e CNCO.
Em entrevista exclusiva para a revista Veja, o cantor de 28 anos, conta por que abraçou o romantismo e anuncia que em breve, será um homem casado. Confira:
V: Você é o único dos jovens cantores sertanejos que prefere falar de amor a falar de balada. Por quê? L: Sou mais romântico que baladeiro. Até frequentei uma ou outra balada, mas prefiro ficar na minha. As pessoas entendem muito nossa verdade, elas absorvem o que você está cantando e se isso combina com você. Meu público sabe que sou um cara que sempre falou e sempre vai falar de amor. Por mim, esqueceria a parte mais comercial do meu trabalho e só faria canções de amor.
V: Além do seu caso, o sucesso de artistas como Anavitória e Melim atesta que o romantismo está em alta. As canções sobre farra e bebedeira estão no fim? L: O público tem dado mostras de estar cansado desse estilo de coisa. Também, é tudo muito parecido: o papo, os arranjos, as vozes. Estamos nos aproximando de um momento importante no mercado sertanejo. Daqui a pouco, passaremos por um filtro e só vai sobrar quem for artista de verdade.
Questionado sobre a antiga parceria com Dudu Borges e agora a nova relação com os produtores do Viva, Luan analisa:
Dudu Borges foi o produtor que me fez passar de cantor teen para um intérprete romântico. Foi o sujeito que trouxe um novo oxigênio a minha carreira. Viva, meu disco mais recente, produzido pelo Lucas Santos e pelo Gabriel Lolli, foi uma experiência diferente. Sabe o filme do Queen, no qual os caras ficam respirando o projeto, gravando somente quando se sentem inspirados? Pois a gente se permitiu trabalhar dessa maneira. Eles também me deram uma pegada mais eletrônica, tipo Justin Bieber.
V: Suas canções falam tanto de amor. E seu coração, como vai? L: Vou me casar, enfim. Faz doze anos que estou enrolando a Jade Magalhães, minha namorada. Quer dizer, doze anos entre idas e vindas: a gente namorou, ficou um tempo separado, voltou, separou de novo. Mas chegou a hora. Poxa, todo mundo só fala nesse casamento.
Fenômeno popular, o cantor e compositor Luan Santana é tema do musical Isso que É Amor, que terá direção de Ulysses Cruz e estreia em 6 de setembro no Teatro das Artes, do Shopping Eldorado. Não se trata de um espetáculo biográfico. Isso que É Amor vai recorrer aos grandes sucessos do ídolo pop sertanejo para embalar uma história de amor ficcional sobre a importância da integridade na vida das pessoas. O produtor Gustavo Nunes, responsável também pelo argumento, adianta que canções como Meteoro, Escreve Aí, Chuva de Arroz, Vingança e Sinais estão confirmadas no roteiro.
Quem sonha em participar do elenco ganha uma oportunidade na próxima semana. A equipe criativa vai promover audições na cidade entre 3 e 7 de junho. O local será a Escola Broadway Center, comandada por Kiara Sasso e Lázaro Menezes, na Barra Funda.
Luan Santana está neste momento sorrindo de orelha a orelha com a realização de mais um sonho: o maior DVD já produzido no Brasil. A coluna, que viajou a Salvador a convite da produção do artista para a gravação do DVD ‘Viva’, no último fim de semana, conversou com exclusividade com o cantor sobre o projeto inovador que contou com um palco de 100 metros quadrados, cuja estrutura somava 22 toneladas e tinha como cenário um fóssil que lembrava um peixe meio dinossauro, mas que o artista deixou livre para interpretações. Chamou a atenção a parte frontal do palco, que deslizava aproximadamente 50 metros com auxílio de trilhos laterais, dando a impressão de que o cantor flutuava para chegar bem mais perto das mais de 20 mil pessoas que estavam presentes, entre elas, famosos como Maisa e Padre Fábio de Melo. Além do novo DVD, Luan falou sobre casamento e deu a tão esperada opinião dele sobre o lançamento de ‘Shallow Now’. Confira!
Por que abordar a influência da tecnologia nas relações humanas?
‘Viva’ fala sobre viver em todos os sentidos. Eu, como artista, nasci da tecnologia e sou grato. Minha música viralizou do Youtube. Sei o quanto ela (a tecnologia) é necessária para unir as pessoas. Uma vez vi uma entrevista com a Maísa para o Pedro Bial e uma resposta inteligentíssima sobre a lua. Maísa comentou que somente a observando com os olhos, era possível vê-la em todos detalhes, que isso era impossível de ser visto em uma foto com um smartphone. É disso que falamos nesse projeto. Do VIVER no olho a olho. Do abraço, das relações… é muito bom compartilhar nas redes sociais os melhores momentos para os amigos, mas é preciso vive-los primeiro. Estamos vivendo um avanço desenfreado da tecnologia, as pessoas estão frias, mais distantes umas das outras, o amor em queda e a tecnologia em alta.
Como espera que seja o retorno desse investimento tão alto?
Posso dizer que não fico ligado ao retorno que vou ter sobre o investimento. Sou preocupado com o meu legado, com minha história e carreira, com o que o meu público quer ver, na qualidade que eles merecem. Sempre trabalhei para levar o melhor para eles. Tivemos total apoio da gravadora Som Livre e de alguns patrocinadores.
Você acha que ‘Shallow Now’ deixou a desejar em algo?
Para nós dois (sim, eu me incluo), a versão, dita tupiniquim, como alguns críticos gostam de classificar- rendeu um Hype. E Hype, como vocês sabem, é uma abreviação da palavra ‘hyperbole’ em inglês, que significa o exagero de algo. É um assunto que está dando o que falar, que está na moda e que é comentado por todo mundo. Hype é o ápice de tudo, o que há de mais intenso. Em suma, não é nada raso. Não é ‘Shallow’, mas é Now! Mas por que estou me apegando tanto a esse lance do Hype? Porque isso é o máximo. Ao contrário do que muitos pensam, a Paulinha não fez marketing com o seu spoiler do dia 17 de maio, quando falou sobre a versão da música da Lady Gaga. E dia 19, domingo, enquanto eu gravava o meu DVD em Salvador, ela lançava a nossa parceria em todas as plataformas. Rapidamente, os internautas dominaram as redes sociais para transformar nossa versão em sucesso. Digo sucesso, sim. Viralizou, galera! E o universo conspirou por isso! Curiosamente, quando a Paula enviou a versão da música, eu questionei: “Você vai mesmo fazer essa mistura de idiomas?” Achei meio estranho na hora. É fato que ela seguiu a sua intuição. E eu, o meu respeito à criação do colega. O Universo continuou ajudando… eu creio, sim, que as ideias são vírus mental. Foi justamente isso o que aconteceu com ‘Juntos e Shallow Now’. Ideias, portanto, são memes, transmitidos por contágio. Nós, eu e a Paulinha, contagiamos a todos.
E a Jade? Esse casamento sai ou não sai? Agora que o DVD acabou não tem mais nada que atrapalhe esse planejamento né?
Jade faz parte dos meus planos para a vida. Quero filhos, quero uma família, ela também… mas tudo no seu tempo.
Quem cobra mais esse casamento? Os fãs ou a Jade?
Todos (risos). Eu e Jade somos mais tranquilos.
Jade não te cobra pra ser mais presente?
Estamos juntos há mais de 10 anos e ela sabe da minha rotina. Aprendemos a lidar com isso. Passamos a semana juntos quando podemos ou ela viaja comigo em alguns shows. Jade tem os compromissos dela, está focada na carreira e me apoia na minha. Somos alicerces um do outro.
Você já ficou com algumas famosas como Bruna Marquezine, Camila Queiroz, Anitta, e no fim das contas ficou de vez com a Jade. O que te fez desistir de se relacionar com famosas?
Camila é e sempre foi minha amiga. Nunca passou disso. Houve apenas um ‘selinho’ no DVD 1977. Fez parte da cena de uma música em que ela participou do meu DVD. Sou padrinho de casamento dela e do Klebber Toledo (marido), são grandes amigos. Foram momentos que vivi. Mulheres lindas, inteligentes, talentosas e que passaram por minha vida quando eu não estava com a Jade. Hoje somos amigos. Conheci Jade em uma cidadezinha no interior do Mato Grosso e ela me conquistou. O amor não se explica, acontece.
Você conseguiria encarar um relacionamento com uma famosa?
Acredito que sim. Por viver essa rotina maluca acho que entenderia também. Mas já tenho a minha escolhida para uma vida.
Você recebe muita cantada masculina? Como costuma lidar com isso?
Na maioria das vezes a galera respeita, uma vez ou outra ouço aqui ou ali, mas sempre com um tom de brincadeira.
Você recebe muita cantada masculina? Como costuma lidar com isso?
Na maioria das vezes a galera respeita, uma vez ou outra ouço aqui ou ali, mas sempre com um tom de brincadeira.
Com o fim da gravação do DVD, pensa em voltar à TV? Tem proposta?
Agora é sentar com a minha equipe e planejar esse lançamento para todo o Brasil. Estou mais focado nisso agora, no meu DVD e na minha carreira como cantor.
Todo fim de ano é época de se levantar dados, sejam esses negativos ou positivos. Nessa semana, foram admitidos dados que comprovam a baixa dos principais cachês de cantores em nosso país. Dentre a lista, podemos citar Ivete Sangalo, Luan Santana, Jorge & Mateus, Anitta e outros.
Com o 3º cachê mais caro, o empresário de Luan Santana, Sérgio Bianchini estuda diminuir o cachê dos shows do intérprete de “Chuva de Arroz”, que se mantém em R$ 300 mil desde o ano passado:
“A gente deve baixar o preço em 2016 por conta da crise. Estamos estudando essa possibilidade”
Confira a lista dos atuais maiores cachês:
WESLEY SAFADÃO
350 mil (2014) 500 mil (2015)
JORGE E MATEUS
500 mil (2014) 400 mil (2015)
IVETE SANGALO
400 mil (2014) 300 mil (2015)
LUAN SANTANA
300 mil (2014) 300 mil (2015)
CLAUDIA LEITTE
280 mil (2014) 150 mil (2015)
THIAGUINHO
150 mil (2014) 80 mil (2015)
ANITTA
100 mil (2014) 70 mil (2015)
LUDMILLA
80 mil (2014) 50 mil (2015)
Os valores citados acima foram obtidos através do eixo Rio-São Paulo, em outras regiões o valor pode variar. No mercado, com a crise, há uma nova prática conhecida como GM (garantia mínima), onde os artistas fazem negócio junto com o produtor do evento ou a casa de shows. Isso porque nenhum contratante mais consegue pagar altos cachês. Por exemplo: um artista que cobra R$ 100 mil pede R$ 50 mil de garantia mínima, além de uma porcentagem na bilheteria. Tudo varia de acordo com a praça e com a força do artista em determinada região.