Sai ano entra ano e o baiano Bruno Caliman continua liderando o ranking dos autores mais tocados do país. Apesar de embolsar uma fortuna em direitos autorais, o compositor de Teixeira de Freitas, no Extremo Sul da Bahia, permanece desconhecido do grande público.
Autor de grandes sucessos da música sertaneja, como Camaro Amarelo, gravado pela dupla Munhoz e Mariano, e dos grandes sucessos de Luan Santana, como Escreve Aí, a mais tocada de 2015.
Caliman agora quer sair do anonimato. Não como pop star, mas como escritor. Para isso, trocou o interior pela capital capixaba e lançou o primeiro livro, “Me fala isso, por favor — A poesia de Bruno Caliman”, com tiragem de apenas 300 exemplares, já esgotada. Agora ele busca uma editora. Não demorará encontrar, ainda mais com a ajuda do “brother” Luan, que assina o prefácio.
“Tem vezes que é bom falar o que se pensa, tem vezes que não. Tem vezes que é melhor pensar antes de falar, tem vezes que não. Mas quando é o coração quem pede a vez da palavra, todo mundo fica mudo, prestando atenção… Eu tenho um amigo que pensa na vida, que pensa no mundo, que tem o surpreendente poder de viver emoções alheias, fazer com que pareçam suas, e escrevê-las em um pedaço de papel. Gênio? Provavelmente. Afinal, não tenho termo melhor para definir um rapaz magricela que sai de uma pequena cidade do interior da Bahia, para se tornar o maior compositor-tradutor-de-sentimentos de um país, usando apenas sua mente sonhadora e um lápis. Eu poderia rasgar elogios, enfatizar qualidades e, no fim, pedir um autógrafo. Mas prefiro me sentar numa cadeira em frente a ele, ouvir suas histórias e aprender um pouco. Um pouco não, muito. Uma conversa com Bruno Caliman é um belo curso para a faculdade da vida. Tenho orgulho em ter dado voz para algumas de suas obras, ter compartilhado pensamentos em outras, mas acima de tudo, tenho orgulho de ser seu amigo. Você merece este livro. E seus fãs (e me incluo aqui), principalmente.”
— LUAN SANTANA
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