Luan Santana lançou, na noite de segunda-feira (4), em São Paulo, o seu mais recente DVD. O novo trabalho acústico teve um local mais do que especial para o lançamento: a lanchonete Zé do Hamburger, que tem em sua decoração dos anos 50 e 60 o clima retrô bem colorido, que encantou os convidados. Na coletiva de imprensa, um cardápio exclusivo trazia os lanches, bebidas e acompanhamentos com os nomes das músicas de Luan.

“É uma cultura bonita, que remete ao passado, uma época mágica. Tem tudo a ver com o meu passado e eu trouxe para os colecionadores”, explicou ele a QUEM sobre a escola do disco, que se tornou objeto de desejo para muitos amantes da música.

E, para quem já vendeu mais de 3,5 milhões de álbuns, sua legião é grande. Tanto que muitas admiradoras agarraram o cantor durante sua chegada.

Sobre a tietagem, ele disse que é um retorno positivo.

“Não assusta mais. No começo, me assustava sim. Eu era muito novo, era tudo muito novo, mas sempre busquei isso. Eu saía na rua esperando que as pessoas me reconhecessem. Lembro que a primeira vez que me pararam eu fiquei muito feliz. E agradeço por tudo que eu tenho”, completou ele.

Questionado se gostaria de levar uma vida “normal”, passando despercebido nas ruas, ele rebateu:

“De jeito nenhum! Hoje minha vida é muito melhor. E foi o que nasci para fazer”, explicou.

Recém-chegado dos EUA, onde esteve em Orlando, contou que menos pessoas o reconheceram em público.

“Não é alta temporada lá. Os parques estavam meio vazios, por causa da alta do dólar. Mas encontrei uns três brasileiros e foi bem legal. É interessante viajar, comprar um sorvete, passear. É algo que não consigo fazer aqui no Brasil”

Contou ele, que esteve na Disney para aproveitar o curto período de descanso.

“Mas a saudade logo bate e a gente quer voltar.”

Mais maduro em sua carreira, Luan deixou claro que a mudança é evidente em seu trabalho e em sua personalidade.

“Eu me sinto bem diferente em tudo, na letra das músicas, no visual. Estou mais maduro. E isso é natural, né? Eu cresci. Quando lancei Meteoro, eu tinha 17 anos, então todo mundo pôde acompanhar cada passo do meu crescimento.”

Porém, mesmo bem mais experiente (ele completou 24 anos em março), há sempre um friozinho na barriga diante de um novo projeto.

“O desafio era criar algo vintage e popular ao mesmo tempo”, falou ele, que contou com apoio de compositores, produtores para fazer algo de qualidade, que precisaram de um ano de trabalho antes do produto final.

Mesmo sendo um astro da música, que leva multidões a seus shows e é adorado por admiradores de todas as idades, Luan explica que a sua essência permanece a mesma.

“A forma de tratar as pessoas. Sou o mesmo com os fãs, com a minha família. O que mudou do Luan de 17 anos para o de agora é meu profissionalismo. Hoje sou muito mais seguro, mais responsável e, com certeza, muito mais focado”, revelou.

E para quem pensa que foi fácil chegar aonde está, pode tirar o cavalinho da chuva.

“Eu era muito ansioso, ficava nervoso antes de subir no palco. Eu não tinha segurança em mim, sabe? Era muito novo, também, mas tive que crescer muito rápido em pouco tempo.”

E versatilidade, claro, também faz parte de sua carreira profissional.

“Eu nunca me rotulei como sertanejo. Antes falavam que eu fazia sertanejo universitário, mas pararam de dizer isso. Eu nunca rotulei nada na minha carreira. A música é a mesma: eu canto o amor”, finalizou.

Awards e Eventos > 2015 > 04.05 # Coletiva de Imprensa, SP

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